Como cheguei ao Gótico Suburbano
Conheci Hedjan C.S., autor do livro Gótico Suburbano, publicação da Editora Luva, através de um grupo de WhatsApp, onde temos amigos em comum. Depois de papearmos e percebemos interesses comuns, como o horror, ele me presenteou com seu livro.
Obrigado pelo presente, meu caro.
Um livro bom de ler
Hoje foi o dia em que adentrei o gótico subúrbio da cidade do Rio de Janeiro sem nunca imaginar ele tão gótico!
O livro é uma coletânea de contos ambientados nos subúrbios cariocas e além de ter ficado curioso com a ideia, me surpreendi demais com o resultado. Não é que os subúrbios do Rio de Janeiro realmente guardam suas histórias góticas e macabras?
A primeira sensação que tive foi de estar conversando com uma senhora de idade, daquelas bem vividas e cheias de casos para contar. Acho que em todo lugar tem alguém assim, mas quando você pensa em subúrbio do Rio, fica fácil para o carioca lembrar de alguém dali, da área. Aquela pessoa que viu muito, ouviu mais ainda e que gosta de papear tomando uma cerveja gelada ou uma Coca-Cola de garrafa de vidro.
Todas as histórias são muito bem situadas. Facilmente se reconhecem os personagens em pessoas que conhecemos ou que já convivemos. São tipos comuns e, exatamente por isso, tão marcantes para o leitor.
Os finais inusitados e sinistros, rendem bons arrepios, de gelar a espinha. Acho que agora verei o subúrbio com outros olhos.
Conclusões finais
Um livro excelente para se dar de presente ou presentear um amigo ou familiar, que seja (ou tenha sido) morador da área. Certamente ele se lembrará de outras histórias. Aos amigos de outros estados vale conhecer um pouco dessa parte da alma carioca, pouco badalada, mas que não perde sua raiz ou orgulho.
Uma grande homenagem.
Atualização: Indicado ao Prêmio ABERST de Melhor Conto em 2019
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Nossa! Eu adoro essas estórias e histórias de terror do rio de janeiro.
Me despertou interesse no assunto depois que ouvi uma que se passa no centro lá pelos anos 20 de uma bruxa do arco do Teles.
Fiquei interessado no livro.
Amigo, você vai adorar pois são contos muito bons de ler. Me lembrou demais uma tia minha que morava em Pilares e contava umas histórias daquelas!
Fiquei super curioso pensei que ia ter uma prévia simples, hahahahaahaa, mata essa curiosidade ae!!!
Vou ver com o autor se ele coloca um comentário aqui com um parágrafo ou dois. Mas não garanto.
“Foi nessa hora, enquanto caminhava da sala até o quarto e atravessava aquele corredor cheio de pinturas e fotos de família na parede, que comecei a sentir uma coisa esquisita, uma sensação ruim. Eu sabia que não tinha mais ninguém na casa, mas mesmo assim os pelos da nuca arrepiaram. Parei na porta do quarto antes de entrar e, juro por essa luz que me ilumina, tive certeza de que alguém estava atrás da cortina, meio agachado como se esperasse para pular em cima de mim quando eu entrasse. Pisquei e era só a cortina balançando. Eu suava que nem um cuscuz. Medo é uma coisa contagiosa.”
Trecho de “Bate-Bolas fora de época”, indicado na categoria Contos ao Prêmio ABERST.
Esse conto é sinistro mesmo! Valeu Hedjan, o espaço é seu meu amigo!
CARACA, muito obrigado!!!
Me lembrou um carioca contando, mandou muito bem na escrita, curti!!!
Muito bom, vou procurar o livro, ganhou um fã!