Uma capa simples e sinistra
Acho que seria a melhor definição da capa do livro O homem de giz, de C. J. Tudor, publicação da Editora Intrínseca, com tradução de Alexandre Raposo. Certos trabalhos gráficos são precisos por sua simplicidade e essa obra é um exemplo disso.
Ele chegou em minhas mãos através do Fernando Caruso, que me passou não só ele como O que aconteceu com Annie. Resolvi começar por este, o primeiro livro da autora.
Histórias de jovens amigos sempre são cativantes
É natural que histórias que tratam de amizades antigas nos cativem. Todos temos uma ou duas amizades assim, logo facilmente nos identificamos com enredos que abordem esse tema. Vários títulos que já resenhei trazem isso, como por exemplo Ghost Story e Serpentário, fora inúmeros outros existentes.
A história do livro não poderia iniciar mais sinistra, com o relato de um cadáver. O texto ali tem a função de definir se você é ou não leitor para esse tipo de suspense.
Passada a introdução seguimos por um texto muito gostoso de ler, com idas e vindas do futuro ao passado. O leitor assiste de camarote o desenrolar dos sinistros fatos envolvendo algo tão simplório quanto um bastão de giz. É magistral o que Tudor consegue com esse detalhe, fazendo nossa mente vagar longe enquanto lemos.
Não trazemos spoilers, mas preparem-se para um final daqueles que te acertam um soco no plexo. Minha mente ao menos explodiu, ao terminar estava perplexo. Adoro livros assim!
Conclusões finais
Um livro impossível de se largar. Cada capítulo fica mais e mais interessante levando o leitor em uma crescente de eventos que chega a dar falta de ar!
Não perca seu tempo e venha conhecer esse enredo incrível de um suspense da melhor qualidade!
Uma dica excelente de um livro que vai te deixar arrepiado sem ser terror! Que suspense bom!
Boa leitura!
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