Um livro que precisava ler
A leitura de Fahrenheit 451, de Ray Bradbury, era uma lacuna em minha formação como leitor. Se você ainda não leu esta distopia, como eu não tinha lido até pouco tempo atrás, te aconselho demais que o faça o quanto antes. É uma leitura muito importante, capaz de te fazer refletir demais sobre os rumos que uma visão obscurantista pode tomar nos destinos humanos.

Escrita em 1953, a história se mantém provocativa ao extremo. Eu li a publicação da Editora Globo, com tradução de Cid Knipel. O livro ainda conta com o prefácio de Manuel da Costa Pinto.
Os livros não trazem nada de bom
Assim começamos a conhecer o mundo de Fahrenheit 451, onde os livros são taxados como o grande mal do mundo. O resultado disto são habitantes completamente alienados, não só dos problemas deste mundo, mas também de suas próprias vidas.
Todo conhecimento é banido assim como denunciar quem possui livros torna-se corriqueiro. Os denunciados são pessoas corajosas, que resolveram pensar, uma vez que buscam manter os livros ou até mesmo bibliotecas inteiras, vivos. Eles são os alvos dos bombeiros, que aqui, não apagam incêndios, mas os causam.
Tudo seguia tranquilamente na vida do bombeiro Guy Montag até ele encontrar a jovem Clarisse McClellan. Ela o faz sentir algo certamente diferente de tudo o que tinha vivido até então. Ele se percebe importante, de uma forma completamente nova. Sua vida, portanto, se torna uma busca por respostas. Entretanto, como obter as respostas para tantas perguntas sem os livros? Como não pensar mais nessas perguntas sem refletir?
Montag inicia um processo de descoberta e se percebe como agente de um mundo insano. A história segue por esta estrada perigosa do livre pensar, mostrando como uma sociedade completamente bitolada e dominada pode ser inegavelmente perigosa e violenta.
Considerações finais
Eu me pego observando o mundo de hoje. Com o grau de negacionismo que vivemos, fica impossível não traçar paralelos com a história do livro. Ademais, o conhecimento mais uma vez é alvo do ataque daqueles que querem se manter no poder embasados pela ignorância do povo. A narrativa de Ray Bradbury é um alerta distópico, entretanto, talvez a humanidade esteja muito próxima deste cenário. Pelo menos, mais próxima do que deveria.
Incrível como para mim, um leitor inveterado e que por um acaso mora diante de um quartel de bombeiros, este livro ressoou como uma terrível história de terror. Certamente minha casa seria queimada! E a sua, seria também?
Boa leitura!
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