Um livro que queria muito ler
Mal o ano tinha começado e marquei como meta a leitura de O homem invisível, de H G Wells. Um dos clássicos da ficção científica, traz algumas notas de suspense e terror, muito bem colocadas.
A edição que li, foi a da Editora Zahar, da série Clássicos Zahar, inegavelmente linda, além da vantagem de ser comentada. A tradução é de Alexandre Barbosa de Souza e Rodrigo Lacerda. Conta ainda com a apresentação de Thiago Lins.
Precisamos ler os clássicos
Indubitavelmente a leitura dos clássicos é fundamental. Sejam de que estilo for, eles não estão em um rol a parte sem uma boa razão. Aqui ainda temos o peso do autor, H. G. Wells, que certamente não é qualquer um, mas um dos pais da ficção científica. O homem invisível mostra como o autor é dono de um texto cirúrgico e um olhar aguçado, motivos que levou sua literatura ao ápice.
Seu texto é bom, engraçado e muito fácil de ler, o que se mostra através de uma leitura fluida. O tema do livro aborda mais uma vez os limites da ciência, onde a ética deve prevalecer e os perigos da pesquisa sem qualquer limite.
Gregg, o pesquisador que acaba descobrindo a invisibilidade, perde todas as amarras morais e éticas em prol do seu objetivo. O que ele não esperava era que sua descoberta fosse também sua prisão.
Sua mente vai se deteriorando à medida que ele, já invisível, percebe que não existe lugar para si no mundo que o cerca. Ele sempre foi invisível, mesmo antes de sua descoberta. O leitor fica sem saber se seus rompantes de impaciência e raiva são características do homem ou foram de alguma forma agravados pela capacidade de reflexão da luz.
O personagem é uma personificação de uma mente brilhante presa em uma alma tão atormentada quanto torta. Quantos cientistas e pessoas assim podemos conhecer ao longo da vida? Sem dúvida alguma, muitas.
Considerações finais
O clássico se eterniza e sua crítica se perpetua pelas inúmeras adaptações e inspirações que vieram depois dela. O personagem Homem Invisível se torna assim um dos monstros clássicos ao lado de outros notórios como Dr. Jekyll e Mr. Hyde, de Robert Louis Stevenson.
Há poucos anos um novo filme inspirado neste livro, com título homônimo, trouxe um homem ainda mais doente, que usa seu poder para perseguir sua esposa. Eu não assisti, mas depois desta leitura fiquei bastante curioso.
Indico este livro aos que buscam textos fáceis, mas cheios de reflexões.
Boa leitura.
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