Finalmente o terceiro volume
A DarkSide Books finalmente lançou Condado Maldito – Volume 3, dando assim continuidade à história. Entretanto, aconselho caso não conheça esta história, que leia as resenhas do Volume 1 e do Volume 2 antes de prosseguir por esta resenha.
Diferente dos volumes anteriores, este volume traz a arte de mais artistas. Por isso, além de Tyler Crook, juntam-se ao time os artistas Carla Speed McNeil, Jenn Manley Lee e Hannah Christensen. O roteiro é assinado por Cullen Bunn e a tradução foi feita por Jim Anotsu. A publicação é da Darkside Books.
Um folk horror da melhor qualidade
A jovem Emmy tenta a todo custo arrumar as pontas soltas deixadas pela bruxa Hester Back. O legado deixado não é simples nem trivial, mas se alguém pode arrumar tudo, esta pessoa é Emmy, certamente.
O Condado de Harrow é o palco deste folk horror incrível e cheio de nuances. Nem tudo é o que parece. O povo do local vive entre o medo atroz e o respeito temeroso. Será que Emmy aguenta o seu fardo? Essa pergunta é a base deste enredo fantástico.
Neste volume, outros personagens vêm à tona, mostrando que nos próximos volumes teremos muitos perigos realmente assustadores. A presença de outros artistas mostra como o enredo é forte, garantindo continuidade até mesmo com a mudança da arte. Nem sempre a mudança de artistas se mostra promissora, mas aqui foi muito bem.
Considerações finais
O leitor termina Condado Maldito – Volume 3 louco por saber que ainda faltam cinco volumes pela frente. Incrível como já aconteceu tanta coisa em apenas três volumes.
Um quadrinho excelente, não apenas pelo roteiro, como também pela arte executada. Uma história boa que vale ser lida e apreciada.
Você ainda não conhece Condado Maldito? Precisa mudar isso o quanto antes e se embrenhar em Harrow.
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