A capa me fisgou mesmo!
Foi bater o olho na capa de Véu, que sabia que precisava ler esse quadrinho, escrito por Greg Rucka e desenhado por Toni Fejzula. Sem dúvida alguma a capa me cativou no momento em que a vi. Certamente pelo traço de Fejzula, que te provoca e as cores incrivelmente bem feitas.
Com roteiro de Greg Rucka e arte de Toni Fejzula, esta obra é o primeiro volume da história. Lançamento da Mythos Editora, quem assina a tradução é Gabriel Faria e Helcio de Carvalho.
Ratos, mais ratos e muitos ratos
Do nada, uma jovem surge completamente nua, em meio a uma estação abandonada de metrô. Pilhas de ratos a cobrem, enquanto ela balbucia palavras desconexas. Aos poucos ela chega às ruas e ali, claro, vira alvo de machos cheios de testosterona.
Quem a salva é Dante, um jovem que percebe sua confusão e genuinamente tenta lhe afastar dos problemas. Mal sabe ele que seu gesto o colocará em rota de colisão com um mundo jamais imaginado. E não se engane, mais e mais ratos aparecem!
Violência, gangues, poderosos e ricos se misturam em um cenário onde o sobrenatural emerge como um vulcão adormecido. Uma história que certamente promete bastante e que já quero ler a continuação!
Considerações finais
Em conclusão, a arte de Fejzula dá um tom especial ao roteiro de Rucka, criando um quadrinho urbano onde uma fantasia sombria irrompe em meio ao caos moderno. Uma pegada que faz realmente uma mistura e vai agradar os fãs quem leem Constantine, por exemplo.
Sempre legal perceber o surgimento de uma amizade dentro do roteiro, que a princípio soa bem, mas que ao descobrirmos onde eles estão metidos, fica pelo menos improvável. Como toda impossibilidade, ela é fascinante. Que venha mais Véu!
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