Um livro que precisava ler antes de ver o filme
Os que me acompanham por aqui sabem que os livros são minha prioridade. Ainda peno um pouco no que tange o cinema. No caso do livro O bebê de Rosemary, de Ira Levin, eu realmente queria ler o livro antes de assistir o filme (sim, não faça cara de espanto, eu não vi o filme ainda), mas espero assistir logo e poder comparar ambos.
Por isso busquei a leitura da obra lançada pela DarkSide Books, com tradução de Luci Collin. Inclusive esta edição chegou envolta em pequenas surpresas. O livro veio dentro de uma fralda de pano, junto de alguns cartões com imagens de uma ultra e até mesmo o amuleto que Rosemary usa e aparecerá no livro estavam entre elas. Pequenos detalhes que se relacionam com a história do livro e acabam deixando o leitor ainda mais curioso.
Um novo lar para o jovem casal
No livro, o casal Rosemary e Guy Woodhouse acabam mudando o rumo de sua moradia, desistindo de alugar um apartamento enorme na Primeira Avenida, para outro de quatro cômodos no velho Edifício Bramford.
Isso poderia não significar nada para a grande maioria, mas para Hutch, um velho amigo britânico do casal, era uma escolha péssima. Depois de tentar dissuadir os jovens, o amigo se resignou com a escolha, não antes falar muito contra a opção.

Neste novo lar os Woodhouse acabam encontrando inúmeros vizinhos, em sua maioria idosos ou gente mais velha, que acabam gradativamente participando da vida do casal. Dentre eles está uma jovem que conta a Rosemary ter sido salva das ruas por Minnie e Roman Castevet, moradores do edifício.
A jovem criada pelo casal de idosos entretanto se suicida, caindo em frente ao edifício, sem qualquer motivo aparente. O fato bizarro acaba aproximando os Woodhouse dos Castevet e o livro engrena de maneira incrível e terrível.
Uma gravidez conturbada
O sonho de Rosemary é ser mãe e mesmo com Guy ainda tentando se firmar como ator, ambos começam a tentar realizá-lo. Ela acaba tendo algumas tonturas e alucinações e aos poucos se vê oprimida por suas próprias inseguranças. Em meio as suas dúvidas, a trama adensa de forma assustadora.
Os Castevet acabam ocupando o papel que os pais de Rosemary poderiam ter, ajudando a jovem como podem e com isso buscando o que existe de melhor para ela. Mas a pobre jovem continua tendo suas tonturas e muitas dores surgem, deixando-a limitada de muitas formas.
A gravidez segue inegavelmente conturbada e o leitor mergulha na insegurança e nas alucinações da jovem, o que é fundamental para o suspense e o terror que surge. Obviamente algo está fora do controle e cabe a nós devorar o livro para descobrir o que realmente está acontecendo.
Considerações finais
Em suma, mesmo com o filme homônimo de 1968, do diretor Roman Polanski, o livro, que foi escrito em 1967, é uma pérola do horror. O suspense no qual somos jogados nos mantém todo tempo da leitura nas pontas dos pés. Os elementos psicológicos são muito bem inseridos, alimentando a trama o tempo todo.
Como o relato é contado pela perspectiva de Rosemary, acabamos igualmente cegos para vários fatos e isso só aumenta a curiosidade. Um livro que certamente sabe manter seu leitor preso da primeira à última página. Esta obra conta com imagens internas das filmagens o que ainda engrandece a experiência.
Leitura que indico mesmo para quem já tenha visto o filme. Por sinal, preciso o quanto antes assistir e perceber como foi feita a adaptação cinematográfica.
Conhecia esta obra? Me diz aí…
Agora adquira o seu!
Suas compras através de nossos links ajudam a manter o blog.
Basta clicar nas imagens abaixo e comprar na loja virtual!
Quer comprar outros títulos da DarkSide Books?
Clique aqui para ver outros títulos da editora!
Se você curtiu esta postagem, clique no botão curtir e deixe um comentário abaixo para que possamos trocar mais ideias!
Deixe uma resposta